"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Piadas da História: Dona Santinha Dutra

A revista Leituras da História (agosto de 2011), traz o artigo de capa "FBI versus Dona Santinha". A primeira dama, Dona Santinha, apelido de Carmela Leite Dutra esposa do presidente Eurico Gaspar Dutra (mandato de 1946 a 1951) - Foi a mais "poderosa" e influente da república brasileira. Graças a ela o jogo de azar foi banido e o Partido Comunista foi extinto. Antes mesmo de ser a primeira-dama, já causava constrangimento,  pois o general Dutra era Ministro da Guerra de Vargas e Dona Santinha era simpatizante do Nazismo, durante plena época da 2a. Guerra Mundial.
Piada do passado:
Aí, então, me lembrei de um amigo holandês, o Sam Meit, que conheci lá nas Antilhas Holandesas, na ilha de Saint Marteen, em 1995. Ele morou no Brasil nos anos 1940-50 em Belo Horizonte e que me contou a seguinte piada:
Dona Santinha, a poderosa primeira-dama, uma senhora fervorosamente católica, muito gorda e de grande estatura, queria a todo custo mudar o Hino Nacional Brasileiro colocando seu nome nele.  Após insistir com ministros, deputados e senadores, um assessor bem espirituoso a convence a não mexer no Hino:
_ Dona Santinha, a senhora já está referenciada na letra do Hino Nacional !
Ela se surpreende e pergunta:
_ Em que verso ou trecho estou inserida na letra do nosso Hino?
Ele bem sacana, responde:
_ Naquela parte onde diz:   "Gigante pela própria natureza ..."
Mais curiosidades: 
“Santinha” era viúva do oficial do Exército José Pinheiro Uchoa Cintra, Santinha e Eurico Gaspar Dutra, 15 meses mais velho do que ela, se conheceram na casa do avô do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e se casaram quando ele ainda era 2º Tenente. 


Dona Santinha muito doente, morreu em 1947 no Rio de Janeiro.
Eurico Gaspar Dutra morreu em 1974 no Rio de Janeiro.
Meu amigo Sam Meit morreu entre 1996 e 1999 em Philipsburg, Saint Marteen (Antilhas Holandesas).

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