"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Maringá by Night



Nas minhas garimpadas, encontrei este belo livro sobre cenas noturnas brasileiras. Tive uma grande surpresa quando vi a imagem da catedral de Maringá (página 103), clicada pelo fotógrafo londrinense Marlon Tumushi. As imagens são pontuadas por textos de diversos escritores, impressões poéticas de cronistas locais sobre sua terra, que complementam a leitura estética visual. As fotografias são de diversos fotógrafos brasileiros. Pode ser comprado na Livraria Cultura (site e lojas).

Livro:  "Brazil by Night" - 2008 - Editora Stampato. 300 páginas. Organizador: José Francisco Pinto

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Hiroshima. Nunca mais!

Cúpula da Bomba Atômica - Memorial da Paz, Hiroshima, Japão - fotografia de 1952

Hiroshima, 6 de agosto de 1945 - 8h45min

Hiroshima, Japão. Nesse momento, os japoneses ouviram o alarme indicando a aproximação
de um avião inimigo. Era um B-29, batizado de "Enola Gay", pilotado por Paul Warfield Tibbets
Jr. Do avião, foi lançada a primeira bomba atômica sobre um alvo humano, batizada "Little Boy".
Instantaneamente, os prédios desapareceram junto com a vegetação, transformando Hiroshima
num campo deserto. Num raio de 2 quilômetros, do hipocentro da explosão, tudo ficou destruído.
Uma onda de calor intenso, emitia raios térmicos, como a radiação ultravioleta. No  dia  9 de
agosto seria a vez da cidade de Nagasaki.

A Imagem

Esta foto veio a partir de um velho negativo, que em um  envelope, juntamente com outros,
comprei numa  feira de pulgas  em  São Paulo, onde costumo garimpar nas manhãs de domingo.
Logo identifiquei o icônico prédio e mandei revelar e ampliar em papel.
Neste envelope timbrado com desenhos de câmeras Rolleiflex, apresenta várias anotações, 
todas em japonês, somente consegui decifrar a data anotada manualmente:"1952". Ou seja, apenas
sete anos após o bombardeio. Este material pertenceu a alguma  família de imigrantes desta região.

(Acervo particular de J.C. Cecilio)