"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dica do blog em São Paulo: Pinheiros, capital da arte

O bairro de Pinheiros tem o privilégio de hospedar três grandiosas e imperdíveis exposições artísticas:


A - No Sesc Pinheiros:  QUEREMOS MILES:

“Queremos Miles – Miles Davis, lenda do jazz”, com o intuito de celebrar a vida e obra do trompetista e compositor que se tornou um dos grandes nomes da música mundial .
O projeto foi concebido pela Cité de la Musique de Paris e organizado com o apoio da família e dos gestores da obra de Miles, desenhando sua trajetória desde as primeiras experiências musicais até o auge com o reconhecimento internacional.
O público poderá conferir inúmeros documentos e objetos (alguns expostos pela primeira vez), como por exemplo partituras, pôsteres, fotos em estúdio de Miles com Herbie Hancock, Charlie Parker, John Coltrane e outros. Até mesmo alguns dos trompetes multicoloridos que Miles utilizou nas gravações poderão ser apreciados pelos visitantes. SESC Pinheiros.  R. Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo - SP - A exposição ficará aberta até 25 de janeiro de 2012. - GRATIS


B - No Instituto Tomie Otake:  STEVE MCCURRY: ALMA REVELADA:

Em cartaz até dia 29 de janeiro de 2012, a exposição “Steve McCurry – alma revelada” traz cerca de 100 imagens que passam pelos muitos lugares e muitas cores vivas presentes no trabalho do fotógrafo americano, trazendo também as guerras, o atentado de 11 de setembro e seu último rolo Kodachrome.
Reconhecido universalmente como um dos maiores criadores de imagens da atualidade, o autor da famosa foto da menina Afegã e membro da Magnum Photos desde 1986 conquistou vários entre os mais importantes prêmios da fotografia. McCurry, de acordo com a tradição mais refinada dos documentaristas, captura a essência das lutas e das alegrias humanas.
A exposição reúne alguns dos mais marcantes e reconhecidos grupos de imagens de países como a Índia, Paquistão e Nigéria. Há décadas McCurry percorre lugares incomuns, trazendo consigo imagens cuja solidez narrativa alimenta fantasias, mistérios e deslumbramentos acerca do desconhecido – o “outro” que conhecemos através de jornais, filmes e revistas.

Instituto Tomie Ohtake (Av Faria Lima, 201 - Rua Coropés, 88 - Pinheiros - São Paulo/SP) - Até  27 de novembro, de terça a domingo, das 11 às 20 horas - GRÁTIS


B - Também no Instituto Tomie Otake: CHARLIE CHAPLIN E A SUA IMAGEM:

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos” (Charles Chaplin)

Após percorrer Estados Unidos, México e países da Europa, a exposição “Chaplin e a Sua Imagem” chega ao Brasil. Desde 19 de outubro de 2011 está ancorada no Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista e revela um lindo acervo de fotografias, cartazes, filmes documentários, desenhos e documentos.

O francês Sam Stourdzé é o curador da mostra, que tem apoio da associação criada pelos filhos de Charles Chaplin para preservar o nome e trabalho do pai, a Chaplin Association e também conta com o apoio da Cineteca del Comune di Bologna.
Entre os vídeos expostos estão “How to Make Movies” (1918) e bastidores de “O Grande Ditador” (1940). Assim, a exposição se torna uma viagem no tempo, documentando desde o cinema mudo até o cinema falado.
Charles Chaplin nasceu em Walworth, Londres, filho de Charles e Hannah Harriette Hill, animadores do Music Hall. Tornou-se o mais famoso ator dos primeiros momentos do cinema hollywoodiano e, mais tarde, um grande diretor. Iniciou sua careira como mímico. Em 1965, publicou sua autobiografia, intitulada “Minha Vida”. Além de escritor, diretor, produtor, ator, também foi jogador de xadrez. Faleceu em 1977, em uma noite de Natal.
Sobretudo era um grande humanista e nos deixou sábios dizeres: “Pensamos demasiadamente. Sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e  tudo se perderá”.
Instituto Tomie Ohtake (Av Faria Lima, 201 - Rua Coropés, 88 - Pinheiros - São Paulo/SP) - Até  27 de novembro, de terça a domingo, das 11 às 20 horas - GRÁTIS
Garotinha paulistana ouve Chaplin em seu primeiro registro de voz, numa única cena sonora (até então inédita) do seu último filme mudo: Tempos Modernos (Modern Times, EUA, 1936)   -   Foto: J.C.Cecilio (2011)


Um comentário:

  1. Oi! Sou aluna de Comunicação e Multimeios da UEM e tenho um grupo interessado em fazer um documentário sobre a história do cinema em Maringá. Se for possível, gostaríamos de te fazer algumas perguntas. Você pode entrar em contato por email? (kakarinaazevedo@gmail.com) Obrigada! :)

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