"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Jeep, um veículo monumental


Anúncio da Transparaná, que foi uma revendedora marcante no norte do Paraná. Aqui homenageia os vinte anos  do veículo Jeep que teve fundamental importância no desenvolvimento da região. O utilitário, para uso civil,  desembarcou no Brasil em 1948 logo após o final da 2a Guerra Mundial onde teve papel de grande importância pela sua robustez.


Monumento:
"Eram meados dos anos 1960. Numa conversa com o agrônomo Aníbal Bianchini da Rocha, ele me disse algo de que nunca mais me esqueci: que três contribuições foram fundamentais na colonização do norte e noroeste do Paraná – a do avião, a do jipe e a da mulher." 
Assim, A. A. de Assis, jornalista, poeta e escritor escreveu n'O Diário do Norte do Paraná em 6 de maio de 2012.  Veja na íntegra:  http://www.odiario.com/maringa-65-anos/noticia/566902/monumentos/

Fonte:  Anúncio da revista Panorama (novembro de 1959) - Acervo de J.C. Cecilio

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Memória: Os desbravadores e suas ferramentas

Acima dois anúncios de ferramentas manuais e primitivas, porém estas eram indispensáveis naquela época.
Da conceituada marca dos anos 1940: Collins, empresa norte-americana Legitimus.

Fonte: revista Seleções do Reader´s Digest -  Julho de 1947 e Novembro de 1948. (acervo J.C. Cecilio)





Há 65 anos...

Anúncio da Metro Goldwyn Mayer sobre mais recentes lançamentos de filmes em 1947. Alguns destes devem ter sido projetados nos primeiros cinemas de Maringá.

Fonte: revista Seleções do Reader´s Digest - Julho de 1947. (acervo J.C. Cecilio)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

9° Festival de Cinema de Maringá: Os Filhos de Jeca

Curta documentário sobre os antigos cinemas de rua da cidade de Maringá - PR. Produzido por alunas da UEM. Para a minha surpresa, este filme foi escolhido para o 9° Festival de Cinema de Maringá que ocorrerá de 4 a 11 de junho. A produção independente "Os Filhos de Jeca"  teve direção e edição de Fernanda Eda Paz Leite e Tamires Belluzzi Freitas. Karina de Azevedo foi a diretora de edição e produtora junto com Patrícia Adrian; Gabriela Petrucci assina o roteiro e a direção de som. do curso de graduação em Comunicação e Multimeios da Universidade Estadual de Maringá.
Fiquei contente e honrado de passar algumas  informações e imagens de meu acervo sobre os primeiros cinemas da cidade. Acho que vale a pena continuar e complementar este tema.
Talvez "Os Filhos de Jeca - Parte 2".




Aqui, o site oficial do Festival:   http://www.festcinemaringa.com.br/2012/index.php


A cena final do documentário homenageia Amácio Mazzaropi (1912-1981) com a música "Fogo no Rancho" composta por Elpídio dos Santos, o grande compositor paraitinguense, para a trilha original do filme "Jeca Tatu" de Mazzaropi (1959).   Aqui, numa interpretação interessante que garimpei no Youtube - gravado pela oficina Trilha do Som, realizada pelo Coletivo Navegantes, em São Luis do Paraitinga durante a terceira Semana da Canção 2009. 
Esta versão foi gravada pelos próprios alunos da oficina, tocando e cantando. Ficou show de bola!



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Maringá, Ano 65: O lado B - parte 2



Na postagem anterior, mostramos as placas comemorativas e históricas. Imaginamos... Para onde foram? Para o acervo do Patrimônio Histórico ou venderam para algum ferro velho?
Acima, relíquias singelas, porém históricas que guardo com carinho em meu acervo pessoal. Parte da placa da plataforma B e algumas pastilhas da fachada monumental da "Estação Rodoviária Municipal Américo Dias Ferraz".


Fotos/Acervo pessoal de J.C. Cecilio


terça-feira, 15 de maio de 2012

Maringá, Ano 65: O lado B da história





O crime histórico também fez parte da (pouca) memória da cidade e dos cidadãos maringaenses.
Obras superfaturadas e inacabadas, árvores centenárias cortadas, parques, bosques e praças abandonadas.   
Este é lado escuro e obscuro da história desta cidade. Pouco pra se comemorar.

Fotos: J.C. Cecilio.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Maringá Ano 65 - Feliz Aniversário!

O Desfile
Maringá 5 Anos - 10/05/1952

Maringá 20 Anos - 10/05/1967

Maringá 25 Anos - 10/05/1972


Fonte: Museu da Bacia do Paraná - MBP - UEM

sábado, 5 de maio de 2012

Impossible Project: A volta impossível do Polaroid

 
Após a grande popularização das câmeras digitais, a Polaroid decidiu cancelar a fabricação de câmeras em 2002 e de filmes instantâneos em 2008. A empresa fechou suas portas e era o final daquela revolucionária magia da imagem instantânea. Era revelada na hora, em papel, era uma concepção material, real. Não era virtual e banal como ficaram as recentes digitais. Todo este conceito seria jogado no lixo definitivamente? Não!!!!  Pois eis que ex-funcionários da empresa, liderados por três empreendedores e artistas: Bosman, Florian Kaps e Marwan Saba salvaram uma fábrica de filmes na Holanda e criaram um projeto impossível, ao pé da letra:  IMPOSSIBLE PROJECT - fabricando novos filmes para as velhas câmeras Polaroid. Mas esta arte não para qualquer um, pois o preço do cartucho é salgado e raro. Para encontrar e comprar. O filme que comprei e utilizei nas imagens acima é o PX 600, vendido pelo site do fotoclube brasiliense  Espaço F/508 de Fotografia e que sai por volta de R$ 100,00 o cartucho com oito chapas. Existem também outros formatos e estilos (preto e branco,  sépia, silver ou gold) e também para outros modelos das antigas câmeras que somente encontramos em loja de usados ou brechós (a minha é uma OneStep Closeup que comprei um bazar beneficente, em São Paulo).
As lojas oficiais do Impossible Project estão em Tóquio, Paris, Viena, Nova York e Londres, além de lojas e galerias parceiras em Barcelona, Pequim, Berlin, Sao Francisco, Roma, Singapura, Munique e outras grandes cidades pelo mundo.


Veja mais em:
 http://www.the-impossible-project.com/  e também em:
 http://www.queimandofilme.com/2011/12/06/os-filmes-polaroid-estao-de-volta-com-a-impossible/


Fotos: Todas de autoria de J. C. Cecilio - em São Paulo (2012)


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Maringá, Ano 65

O Comércio
Calendário de 1976, também chamado carinhosamente de "folhinha" distribuído pelas lojas Tecidos Cunha Rêgo Ltda.
Esta grande loja localizava-se na Av. Brasil esquina com a Travessa Júlio Mesquita Filho, em frente a Praça Raposo Tavares (foto de 1975). Neste mesmo endereço na década de 1960 abrigava a tradicional Casa Júpiter.




Fonte:  Calendário digitalizado de 1976 (acervo pessoal de J.C. Cecilio) / Foto sem crédito (1975).

Maringá, Ano 65

A Catedral
Igreja Santíssima Trindade (1950)

Expansão e adição de duas torres campanárias (1952-1953)

Catedral Nossa Senhora da Glória ainda em reforma e ampliação.
Fica bem visível pelo tom da madeira mais escura nas torres. (1954)

A moderna obra, em concreto, chega quase ao seu ápice. 

A antiga, em madeira, vai se despedindo (1970-1971)


Fonte:

Imagens 1,2 - fotos sem créditos, acervo do Museu Bacia do Paraná - UEM
Imagem 3 - Fragmento do documentário  "O  Café do Brasil"   de Jean Manzon, 1954.
Imagem 4 - foto de Kenji Ueta.