"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Memórias em Cartão Postal

Avenida Getúlio Vargas na segunda metade da década de 1960.
No verso há um selo com carimbo de 17-7-1967. Foto: Helmut  Koettel.
Estação Rodoviária Municipal "Américo Dias Ferraz" também fotografada na segunda metade da  década de 1960. No verso , sem uso, com a descrição: "Moderna Estação Rodoviária". Foto: Utrabo Fotografias.
Grande Hotel Maringá. Também fotografia de meados da década de 1960. Este edifício é um belo exemplo da genialidade da arquitetura brasileira dos anos 1950, projetado por José Augusto Belucci (1907-1998). Foto: Helmut  Koettel.
Três raros exemplares de cartões postais recém adquiridos em Blumenau, SC.
Todos eles impressos e distribuídos pela gráfica Paraná Cart, Curitiba, PR.


Acervo de J. C. Cecilio

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Os 3 Poetas

Uma imagem histórica e lírica na memória da Cidade Canção. Um trio de poetas: Joubert de Carvalho, Ary de Lima e A. A. de Assis posando para o fotógrafo no Aeroporto Gastão Vidigal, na época sem calçamento, num dia chuvoso do ano de 1960. Também, à direita está Wladimir Babkov da CMNP (Cia. Melhoramentos Norte do Paraná).

Fonte:  Álbum da família Lima, concedida por Cezar Lima

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Obelisco (1957)

Em detalhe, o obelisco erigido pela administração de Américo Dias Ferraz. Localizava-se no ponto mais central do "Maringá Novo"(Av. Brasil x Av. Getúlio Vargas). De gosto duvidoso, era repleto de propaganda comercial. Tinha aproximadamente 6 metros de altura e possuía relógios em seu topo (em cada uma das quatro faces) além de um mini para-raios. Teve curta duração, demolido pouco tempo depois.
Fonte: Fotografia de Kenji Ueta (Mini-álbum de 1957) - (acervo de J.C. Cecilio)

O mar de Maringá (1953)

Naqueles tempos difíceis, alguns pioneiros se refrescavam na praia mais próxima de Maringá, no Rio "Ivahy" (como grafado no verso da foto). Nesta imagem de arquivo da minha família, meus avós e tios se deliciam nas margens do grande rio regional. A data é 17 de maio de 1953.


Fonte: Acervo pessoal de J.C. Cecilio 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Memória ferroviária: páteo de manobras (1977)

Mais uma curiosa surpresa encontrada em meus arquivos fotográficos. Fiz esta imagem durante o meu último  ano de estudos no Colégio Dr. Gastão Vidigal. Este era um caminho (a pé) quase obrigatório para os estudantes chegarem ao centro da cidade. Outras alternativas eram pela Av. São Paulo ou a Av. Paraná, que andava-se muito mais. Quase sempre, a gente pulava sobre os engates dos vagões de carga, algumas vezes em movimento. Nossa, a gente se arriscava muito!


Fonte: Arquivo/foto do autor: de J.C. Cecilio (1977)

Nova Esperança: fazenda de café (1952)

Imagem de autor desconhecido que faz parte do acervo do Museu da Imigração - Arquivo Público do Estado de São Paulo - homens posam  diante da colheita de café da Fazenda Santa Maria de propriedade de imigrantes alemães. Em Nova Esperança (antiga Capelinha) no norte do Paraná, em 1952.


Fonte: Coleção Folha Fotos Antigas do Brasil - Imigrantes (2012)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Memória: As cores do norte do Paraná

Uma bela e colorida imagem (apesar da precariedade daqueles tempos) de algum lugar no passado, no norte do Paraná. Fotografia captada no início da década de 1950.
Fonte: Boletim da Superintendência dos Serviços do Café, 1952 (Acervo de J.C. Cecilio)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Memória: A velha Avenida Brasil

Av. Brasil (1952~1954)

Av. Brasil (1957~1959)
Av. Brasil (1965~1967)
A  mais antiga e importante avenda de Maringá

Imagem 1 -  Fotografia bem divulgada - Av. Brasil na primeira metade da década de 1950, aqui a avenida ainda sem pavimento e que contava com um trânsito razoável de ônibus e caminhões (aparece um ônibus da então "Empresa Rodoviária Garcia & Garcia" e um caminhão Ford 1951). Foto captada próxima à esquina da Av. São Paulo, sentido centro. Destaca-se o edifício onde se pode ler "O Rei do Pano" e mais ao fundo o tradicional prédio da Casa Ando. (Foto sem créditos, pertencente ao acervo da Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá - PMM).
Imagem 2 - Av. Brasil ainda calçada com paralelepípedos onde em primeiro plano está o imponente edifício do Banco do Estado do Paraná S.A., esquina com a Av. Getúlio Vargas. Ao centro, numa ilhota, o "obelisco"  com relógio, construído pela administração do prefeito Américo Dias Ferraz, repleto de propaganda comercial. (Foto postal , sem créditos, adquirida no Rio de Janeiro - acervo pessoal de J.C. Cecilio).

Imagem 3 - Av. Brasil, agora bem arborizada e sinalizada. Em destaque o prédio do Banco Noroeste de São Paulo S.A. (atual Santander) na esquina com a Av. Duque de Caxias. Fotografia que ilustra a Coleção de Monografias do IBGE número 360 (um livreto de 20 páginas impresso em 1967). Nota: As informações deste trabalho forma em sua maioria, compiladas e fornecidas pelo Agente Municipal de Estatística de Maringá, em 1965 por JOÂO LEANDRO CORRÊA. (Fotografia sem créditos - acervo pessoal de J.C. Cecilio).

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Memória: Acidente aéreo em Maringá (1959)

Pesquisando o arquivo fotográfico da família encontrei esta imagem captada pelo meu pai, que provavelmente seja da aeronave Douglas DC-3 C-47A-25-DK (DC-3 Dakota)  prefixo PP-AVY da empresa Real Transportes Aéreos, acidentada em 27 de agosto de 1959 no próprio aeroporto de Maringá (antigo aeroporto Gastão Vidigal), sem nenhuma vítima fatal.  Conforme boletins internacionais:
e

Fontes:
Foto: José Geraldino Cecilio - Acervo de J.C. Cecilio
Fontes:  Sites de registros de acidentes aéreos:  www.baaa-acro.com e aviation-safety.net

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Maringá: O Grande Momento (1958)


Acima, o cartaz original do premiadíssimo filme "O Grande Momento" do diretor Roberto Santos.
Foi grande ganhador de melhor argumento e direção e também menção honrosa a Gianfrancesco Guarnieri no I Festival de Cinema Brasileiro de Maringá, em 1958.

Outras premiações: Saci para melhor argumento, 1958; prêmio Governador do Estado de São Paulo para melhor argumento, 1958; prêmio Tupiniquim, Canal 3, para melhor filme do ano, 1958; prêmio Cidade de São Paulo para melhor argumento, 1959; Prêmio Internacional de Direção na I Rassegna de Cinema Latino-americano, 1960.

O Grande Momento (1958)

Direção Roberto Santos
Com Gianfrancesco Guarnieri, Myriam Pérsia, Paulo Goulart , Vera Gertel


Sinopse: 
Crônica de costumes enfocando uma família da pequena burguesia paulista do bairro do Brás. No dia de seu casamento, as dificuldades financeiras de um jovem, filho de imigrantes italianos, atrapalham a realização da festa. Ele, então, se vê forçado a vender o que possui de mais valioso - uma bicicleta -, para poder arcar com as despesas do evento: festa, fotógrafo, alfaiate e viagem de núpcias. É considerado um precursor do Cinema Novo.


Fonte: pesquisas no buscador Google.