"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Zé Maringá, Zé Maringá...

 

José Ignácio da Silva e Eleutéria Cordeiro da Silva - ao fundo, registro da abertura da estrada Maringá-Porto São José e do Hotel Campestre/Maringá - 10/11/1942 - Cia. de Terras Norte do Paraná/Prefeitura de Londrina.



Zé Maringá, Zé Maringá... !

   José Maringá entrou na mata cantarolando “Maringá”, um carpinteiro de ofício,  construiu um pequeno hotel e sua casa juntamente com sua esposa Eleutéria Cordeiro.  De repente viu que tinha fundado uma cidade!

 Do brabo, mas também divertido pioneiro Zé Maringá (José Ignácio da Silva):

Lá, no início da década de 1950...

Um repórter forasteiro na “cidade-moça” diz ao Zé Maringá:

“Quero saber sua história”.

Zé Maringá negou-se a falar ou tirar fotografias. Justifica a sua atitude pelo fato de já ter sido explorado por jornalistas inescrupulosos que passaram pela região.

“Outros que aqui estiveram afirmaram que nada queriam, depois me exigiram 50 contos cada um, e nunca saiu nas revistas!”

O repórter insistiu. Zé Maringá permanece firme!

Então, este repórter corre ao hotel e apanha um exemplar da “Time” com uma foto dele para atestar a credibilidade de jornalista. José Ignácio sacudiu a cabeça, negativamente:

“Eu nunca ouvi falar desta  tal Time.  Time que eu saiba é só pra jogo de bola! Não acredito nisso! Aqueles seus companheiros que tomaram meu dinheiro, também traziam revistas feitas em Londrina pra enganar a gente. Esta deve ser a mesma coisa!”

 


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