"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Eva Wilma e o 1º Festival do Cinema Nacional de Maringá


Eva Wilma e Odete Lara fazem pose em florada de café.
(Foto: Sérgio Ferraz)

Eva Wilma desfila nas passarelas do festival no Cine Maringá.
(Foto: Sérgio Ferraz)

O diretor Lima Barreto entre as estrelas Odete Lara e Eva Wilma nas piscinas do Maringá Clube. 
(Foto: Jankiel/Bloch Editores S.A.)
Alberto Ruschel, Odete Lara, Eva Wilma e John Herbert visitando uma fazenda de café. 
(Foto: Jankiel/Bloch Editores S.A.)

A atriz Eva Wilma, que faleceu neste último sábado (15/05) em São Paulo em função de um câncer de ovário disseminado, aos 87 anos de idade, foi uma das grandes presenças do 1º Festival do  Cinema Nacional de Maringá. O evento aconteceu de 3 a 10 de maio de 1958, quando ela tinha 24 anos; havia três anos ela estava casada com o também ator John Herbert, que também veio a Maringá. Voltou a Maringá em 2007 e 2014 em eventos de cinema e teatro.

Atriz e bailarina, Eva Wilma Riefle Bucckup Zarattini protagonizou diversas novelas e programas da TV Tupi, até que na década de 80 transferiu-se para a Rede Globo, tornando-se uma das principais artistas da emissora. Em 1958 ela já havia participado de nove filmes, nove peças de teatro e trabalhos em fotonovelas e televisão. Naquele ano ela recebeu seu terceiro prêmio de melhor atriz, até então o mais cobiçado: Troféu Roquette, por “Alô, Doçura”, série de comédia romântica que ficou quase 10 anos no ar. Em sua carreira, centenas de prêmios e indicações na área artística. Foi em 1958 que ela também foi mãe pela segunda vez, dando à luz John Herbert Riefle Buckup. O casamento com John Herbert durou até 1976 e ela ficou casada 23 anos com Carlos Zara (Antônio Carlos Zarattini) ator, diretor e engenheiro.