"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Maringá recebe hoje, o Monsenhor Pe. Sidney Luiz Zanettini



Do site da Arquidiocese de Maringá:   http://www.arquimaringa.org.br

Hoje, quinta-feira, 28 de abril, os restos mortais do Monsenhor Sidney Luiz Zanettini serão trasladados de Nova Prata, RS, para Maringá. Como um gesto de reconhecimento pela história de dedicação à Arquidiocese de Maringá, o Arcebispo Dom Anuar Battisti autorizou que os restos mortais do Monsenhor Zanettini sejam sepultados na Cripta da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória. “Ele foi um marco em nossa Igreja e estamos concretizando um desejo dele, que era de ser sepultado no templo que ele ajudou a construir”, diz Dom Anuar.
 O Monsenhor Sidney Luiz Zanettini será o primeiro a ser sepultado na Cripta da Catedral de Maringá. Ele tinha 77 anos quando morreu no dia 05 março de 2005 no Hospital São João Batista em Nova Prata, no Rio Grande do Sul – cidade em que ele estava desde 1994. Monsenhor Zanettini, como era chamado, sofria de mal de Parkinson e Alzhaimer, além de ter enfrentado o câncer.
 A  partir das 16h o caixão ficará exposto para visitação na Catedral. Às 18h30 o Arcebispo Dom Anuar Battisti irá presidir a santa missa de corpo presente, juntamente com o primeiro Arcebispo de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho, o cura da Catedral, padre Virgílio Cabral e demais padres da Arquidiocese. Logo após a celebração será  feito o sepultamento na cripta.

Na segunda imagem, muito simbólica, a retirada da primeira telha da antiga catedral de madeira. Ao fundo à esquerda, vemos o moderno e cônico templo concluído.

Este blog presta uma homenagem a este grande sacerdote, uma pessoa muito especial e querida da cidade de Maringá.
Fonte: Livreto da Diocese de Maringá (1979) e Site da Arquidiocese - acervo de J. C. Cecilio

Maringá: Cine Plaza, 1976




Na época dos grandes lançamentos do "Cinema Catástrofe", o Cine Plaza exibia com uma grande campanha na mídia maringaense (aqui num tablóide exclusivo de "O Diário"),  o blockbuster americano "The Towering Inferno", ou na versão brasileira "Inferno na Torre", mesmo um ano e uma semana depois da estréia nos Estados Unidos. Eu estiava lá,  na estréia, em fevereiro de 1976, com a sala totalmente lotada!


O elenco de primeira grandeza, traz muita saudade, como Steve McQueen, Paul Newman, William Holden, Faye Danaway, Fred Astaire, Susan Blakely, Richard Chamberlain, Jennifer Jones, O.J.Simpson, Robert Vaughn, Robert Wagner, Susan Flannery, Normann Burton, Dom Gordon, Felton Perry, Gregory Sierra, Jack Collins e Sheila Mathews. Produção e direção de sequência de ação, do famoso mago da ficção científica, Irwin Allen ("O Destino de Poseidon", "O Mundo Perdido", as séries "Perdidos no Espaço", "Túnel do Tempo", "Terra de Gigantes", "Viagem ao Fundo do Mar", entre outros).
Direção de John Guillermin.  Roteiro adaptado de Stirling Silliphant.
Estúdios Warner Bros - The 20th Century FOX.  (clique nas imagens pra ampliar).


Fonte: Tablóde de O Diário do Norte do Paraná, fevereiro de 1976
Folder original do filme (1975).
Acervo de J. C. Cecilio

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cinema Itinerante



Foto interessantíssima de um cinema itinerante de e para os imigrantes japoneses, da década de 1930, anunciando um filme sonoro (novidade do cinema falado). Provavelmente este cinema passou também pelo norte do Paraná.
Do pouco que consegui ver e ler:  "Cine Bastos - Hoje 10 / 7 horas - colossal filme japones - Yukemuro Kollo".
Bastos, situada no estado de São Paulo foi uma das cidades que mais acolheu os japoneses nas primeiras décadas da imigração.


Fonte:  Foto do arquivo da Família Taneko Honda, do Museu Saburo Yamanaka, de Bastos, SP. Os senhores Honda, Hayashi e Koga, de Bastos eram os proprietários desse cinema itinerante, foto tirada em outubro de 1936.

Impressa no livro:  "A Imigração Japonesa no Brasil - Uma Saga de 100 Anos"  de João Machado / Oscar D'Ambrósio, Ed. Noovha América, São Paulo, 2008.
Acervo pessoal de J.C. Cecilio



Maringá: Campeonato Mundial de Xadrez



Aqui, uma peça filatélica, envelope comemorativo, timbrado, selado e carimbado em Maringá, PR.
Comemorativo ao Campeonato Mundial de Xadrez (até 26 anos) realizado em Maringá (de 30 de agosto a 5 de setembro de 1991).
Observem no carimbo estilizado: peão, tabuleiro e a catedral (torre ou bispo?). 


Fonte: Acervo pessoal de J C Cecilio

sexta-feira, 22 de abril de 2011

São Paulo: O Mundo Mágico de Escher


Aproveitei o feriado de ontem e fui conferir a exposição: O Mundo Mágico de Escher, em São Paulo.
Dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 - 1972), a mostra reúne 94 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista. Escher ficou mundialmente conhecido por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano e explorações do infinito.

Escher foi um gênio da imaginação lúdica e um artesão habilidoso nas artes gráficas, mas a chave para muitos dos seus efeitos surpreendentes é a matemática, utilizada de uma forma intuitiva. A exposição mostra de forma analítica o desenvolvimento da obra gráfica do Escher em uma carreira de mais de 50 anos. Além disso, a exposição evidencia os efeitos de alguns fenômenos de espelhamento, perspectiva e matemática em diversas instalações interativas e lúdicas, além de um filme em 3D.

Serviço:  O Mundo Mágico de Escher - Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112, Centro). São Paulo, SP - Tel. (011) 3113-3651.De terça. a domingo das 9h às 20h. De 19/04 a 17/7.  Grátis. 
 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Paraná, 1957


















Mapa Rodoviário Ilustrado do Estado do Paraná, modelo de bolso, bem interessante para aquela época,  contém vários ícones de produtos agrícolas de cada região, indicação de ônibus (rodoviárias), avião (aeroportos), portos etc.
Acima, detalhe do norte do estado. Impresso em 1957 em Londrina, PR por Paulo Novaes Silveira. 
Clique na imagem para ampliar


Acervo pessoal: J C Cecilio 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Arqueologia à flor da terra


Numa rápida empreitada, metido a arqueólogo, num sítio entre Maringá e Paiçandu, em apenas meia hora de investigação superficial, encontrei centenas de objetos jogados sobre o solo arado, quintais e terreirões de café.
Um verdadeiro "sambaqui moderno", o que não deixa de ser interessante, pois ali haviam várias décadas de história a partir de coisas descartadas aleatoriamente sobre a terra roxa ao longo do tempo. Acima coloquei o que mais me chamou a atenção, onde podemos observar frasco antigo de "Creolina Pearson" (provável que seja da década de 1960), ao lado, uma medalha de "Honra ao Mérito" bem oxidada.  As duas pedras podem ser de origem mais antiga, como instrumentos (?) de   pedra de antigos povos indígenas, talvez um machado e um mini pilão (?). Nada impossível, pois o Sítio Kimura (Memorial Kimura) http://maringacultural.blogspot.com/2009/09/memorial-kimura.html no distrito de Floriano, não fica muito longe dali e onde muitos objetos foram encontrados e fazem parte do acervo arqueológico deste importante museu que tive o privilégio de conhecer no ano passado.

Foto:  J C Cecilio (2011)

Memória das Catedrais


Imagem aérea incomum capturada pelas lentes de Kenji Ueta, na segunda metade da década 1960.




Outra rara imagem do interior da catedral velha, durante a missa especial do dia 10 de outubro de 1971, que fazia parte da visita de então governador Haroldo Leon Peres, que presenteou a Diocese com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Na foto vemos o bispo de Maringá Dom Jaime L. Coelho e o padre Nunzio Reghenzi. Ao fundo, muitas autoridades civis, militares e demais fieis que lotaram o principal templo católico de Maringá.
(Foto sem crédito - encarte da Diocese de Maringá, 1971)



Aqui a antiga catedral N.Sa. da Glória desenhada com lápis de cor, a partir de fotos da década 1960.  
Por J. C. Cecilio (2009).

Para quem não se lembra ou quer recordar, a imagem mostra um pouco do verde, das flores e da fonte que já não compõe mais o paisagismo do local.
Por J. C. Cecilio (década de 1990).

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Memória - Resgate da infância

Bazar Kosmos                                                                           Casa Alegre    

Na imagem acima, da década de 1960-1970, mostra o "subidão para o Maringá Velho", trecho que compreende desde a Praça José Bonifácio (Somaco/Posto Maluf/Casa Rosa) até a Praça Sete de Setembro (aqui, pouco antes da inauguração do "Peladão).

Bazar Kosmos (à esquerda) na época do Natal, além da árvore natalina e dos festões verdes, de papel, e as bolas coloridas de vidro super frágeis, havia uma vitrine com alguns brinquedos movidos a pilha que tocam sem parar, e que encantavam a todas as crianças e adultos que passava pela loja. Um deles era este macaquinho violeiro, de fabricação japonesa dos anos 1950-1960, que consegui comprar pela internet,e em perfeito funcionamento, vide o vídeo:   http://www.youtube.com/watch?v=ll_wC4pbQqM&feature=mfu_in_order&list=UL 
Não me recordo o sobrenome dos proprietários deste bazar, (japoneses).

Na esquina à direita, vemos a Casa Alegre, da família Sakaguti, que por coincidência, um dos filhos do dono, Ossamu, hoje é meu colega de trabalho, numa mesma sala e equipe, na IBM Brasil, em São Paulo.

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Foto 1: Museu da Bacia do Paraná - UEM
Foto 2: acervo J. C. Cecilio (2011)
Vídeo: Youtube - jccecilio channel

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ambiente: LIXO, a solução começa em casa





Como resolvo a questão do lixo: Compostagem caseira!


Desde dezembro do ano passado, produzo excelente adubo natural, mesmo morando em apartamento.  Acima, nas figuras 1 e 2, descrevo como construir em alguns minutos, uma composteira pequena e portátil, com capacidade para aproximadamente 6kg de adubo sólido e quase 3 litros de chorume (adubo líquido) em apenas 60 dias. Adubo que utilizo em plantas do próprio prédio onde resido ou em alguma horta de amigos ou da família.  Partindo de que no meu prédio há coleta seletiva, somente descarto no lixo os resíduos do cesto do banheiro, ou seja, apenas papel higênico usado. A  composteira fica na área de serviço.


Na figura 3, mostro uma composteira muito simples construida com tijolos e ferragens (função de trilhos) de demolição, e algumas tábuas encaixadas. uma construção simples e eficiente, onde acumulo as folhas secas caidas das árvores, restos de comida e toda matéria orgânica do local, com a grande colaboração das minhocas. Nestes dois compartimentos com 1m x 1m x 1m  obtenho muito adubo e da melhor qualidade, em apenas 60 a 90 dias, o qual utilizo em hortas e jardins da propriedade.


Simples, sustentável e saudável uso do que chamamos de "lixo", mas que para mim é um verdadeiro luxo !

terça-feira, 12 de abril de 2011

Horto Florestal de Maringá, 1952


Anúncio publicado na revista "A Pioneira" de Londrina, edição n° 12 (Setembro/Outubro-1952)


Acervo: J C Cecilio