Região: Santa Fé, PR - A Capital da Fotografia

Santa Fé, PR  inaugura portal da cidade que é uma câmera já que a fotografia movimenta a economia local: 75 mil fotos por dia!

No dia 10 de junho, com show pirotécnico foi inaugurado o portal,  muito inusitado: uma câmera fotográfica com um arco de filme negativo sobre a estrada.

A obra foi elaborada pelo artista plástico Luiz Gagliastri, um escultor premiado, inclusive na França.  Santa fé conta com 10.500 habitantes e fica localizada  a 54 quilômetros de Maringá e abriga 850 empregos formais em 48 empresas no ramo da fotografia, nada mais que 32% dos trabalhadores na cidade. O IBGE aponta a renda per capita em R$ 9.939,61.

Fonte: Revista FHOX / Prefeitura Municipal  de Santa Fé, PR

Flâmulas históricas IX

Flâmula do Clube Olímpico de Maringá, fundado em 13/03/1963 - provavelmente confeccionada na década  de 1960.
Acervo pessoal de J.C. Cecilio

Londrina no seu Jubileu de Prata (1934-1959)

"Documentário Histórico - Londrina no seu Jubileu de Prata (1934-1959)"

Conta toda a história do norte do Paraná e o nascimento de Londrina e cidades vizinhas.

Um livro surpreendente, primorosamente elaborado, em grande formato, que conta com 376 páginas e mais de 1000 imagens históricas da "Capital do Café" - editada por  Gustavo Branco F. Mioni - Redator principal Honorina Borges de Andrade Chaves. Editora Realizações Brasileiras, Londrina, PR.

Acervo de J. C. Cecilio

Refrescando a memória: Ouro Verde

Quem se lembra destes refrigerantes da Ouro Verde? Sodinha, Guaraná e Mikan (a laranjinha).

Doces e refrescantes lembranças genuinamente maringaenses!

Fonte: Revista NP - Norte do Paraná  N° 6/8 Maio de 1964 

Santos desde criancinha

TRI-CAMPEÃO da Taça Libertadores da América 2011

 





Parabéns ao "glorioso alvinegro praiano" por mais um grande título. Santos é o novo Campeão da Libertadores da América! O super time que empolgou até amigos torcedores de clubes rivais paulistas.

Eu posso dizer que sou santista desde criança, como mostram as fotos acima. Sou o guitarrista (camiseta com escudo do S.F.C.) da banda "Os Peraltas", registrado em meados dos anos 1960, numa inocente brincadeira com instrumentos musicais confeccionados com sucatas, lá na antiga rua Cleópatra (hoje, rua José Jorge Abrão) lá no Maringá Velho.

Da esquerda para a direita, na guitarra, Toninho Cecilio, na bateria, meu vizinho Sandro Campanha, eu na segunda guitarra e no baixo, Geraldo Cecilio. O click foi de meu pai, José Geraldino Cecilio, nosso grande fotógrafo familiar com sua emblemática câmera Kapsa.

Fotos em P&B:  Banda "Os Peraltas" - José Geraldino Cecilio (meados década de 1960) - Acervo J.C. Cecilio

Todos a bordo! O Trem vai partir !!!

A Locomotiva N° 608, hoje estacionada lá na entrada do Parque do Ingá,  trata-se de uma "Baldwin Locomotive Works" - Mikado - 2-8-2 (sequência de rodas) provavelmente fabricada em 1921 na cidade de Philadelphia, Pennsylvania, EUA. Quem sabe, um dia algum bom maluco resolva colocar a cidade e esta Maria-Fumaça nos trilhos?
Para viajarmos nela (ou simular o passeio), escolhi uma locomotiva dez anos mais velha e centenária (de 1911), um modelo mais ou menos equivalente ao 608. Então, vamos viajar clicando no vídeo abaixo,(na locomotiva N° 110,  da estrada de ferro:  "Little River Railroad", em Coldwater, Michigan, EUA).   Bom passeio a todos!
 
Dica do Blog:
Para quem quiser curtir um passeio ao vivo numa Maria Fumaça autêntica, recomendo quando ir à São Paulo, la na Mooca: a locomotiva de 1900 percorre um trecho que pertencia ao Ramal Ferroviário dos Imigrantes e opera aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 16h; saindo da Parada da Rua Visconde de Paranaíba, 1253 (Oficina de Roosevelt), indo até a rua da Mooca e, na volta, até a entrada da Estação do Brás, retornando ao ponto inicial. Os horários de partida dos passeios são, em média, a cada uma hora, sendo a duração aproximada de 25 minutos.
A parada do Trem Cultural dos Imigrantes está anexa a antiga oficina de Roosevelt, da E strda de Ferro Central do Brasil, inaugurada em 1909. Hoje atual oficina de manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos- CPTM. O passeio no Trem Cultural dos Imigrantes demanda uma contribuição à parte para custos de operação e manutenção.

O passeio no carro de Primeira Classe de aço , da Déc. de 1950, com poltronas, importa em R$ 6,00.
O passeio no carro de Segunda Classe, do ano de 1900, com bancos duplos de madeira, importa em R$ 6,00.

Ramal Ferroviário Imigrantes - Mooca - São Paulo, SP

Foto: Parque do Ingá - Locomotiva #608 - J.C. Cecilio (2008)
Foto: Ramal Ferroviário - São Paulo, SP - J.C. Cecilio (2011)
Vídeo: Youtube

1972 - Finalizando a Catedral

Acima, reportagem da revista "Paraná em Páginas " de 1972.
Abaixo,memorabílias (em metal pintado e em adesivo plástico, utilizados nas janelas dos veículos naquela época) vendidas para arrecadação de fundos para a conclusão da obra monumental da Catedral. Minha família colaborou.
( hoje Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória)

Fonte:  Revista "Paraná em Páginas " n° 86 de abril de 1972.

Memorabilias: Acervo pessoal de J.C. Cecilio

Índios, Jesuítas e Bandeirantes no Paraná

Detalhes (da região do estado do Paraná) de um mapa do Brasil de meu acervo, impresso em 1922 onde mostra as rotas dos bandeiras paulistas. Inclui  cada rota de cada bandeirante e data de passagem/ocupação nos séculos XVI, XVII e XVIII. Organizado por Affonso D'Escragnolle Taunay (filho do Visconde de Taunay, que atuou como ensaísta, biógrafo, romancista, tradutor e lexicógrafo).
Clique no mapa e veja como foi a região do Norte do Paraná desde o século XVI.  Vejam as várias Reduções Jesuítas, os povoados de Villa Rica, que hoje é a cidade de Fênix e a Ciudad Real que hoje é a cidade de Guaíra.


A partir de 1616, os bandeirantes paulistas, cujo papel correspondia ao de oficiais de tropa, promoveram várias entradas na direção da lagoa dos Patos e do Rio Grande e investiram sobre o território do Paraguai, onde não só arruinaram as missões guaranis organizadas pelos jesuítas, como também as cidades coloniais espanholas de Guaíra, Jerez e Villa Rica, em expedições empreendidas por verdadeiros exércitos, que muitas vezes mobilizaram mais de dois mil homens. Essas expedições recrudesceram com o correr dos anos, em franco desafio à autoridade do rei de Espanha, senhor também da coroa de Portugal. Por volta de 1638, os bandeirantes já haviam massacrado todas as povoações que existiam ao longo de 350 léguas do Planalto de Piratininga e, contornando o  rio da Prata, arremeteram contra as missões do Uruguai e do Tape. A s invasões sucederiam-se de maneira assustadora. (Teresa Neumann de Sousa Christensen, 2001).  


Mais:
As primeiras Reduções Jesuíticas do primeiro ciclo instalaram-se às marges do rio Parapanema. Em meados de 25 anos, foram fundadas mais de 30 Reduções. Na região do Guairá (hoje região do Paraná), surgiram:Loreto (1610), São Xavier (1622), São José (1625), Encarnação (1625), São Paulo (1628), São Tomé (1628) e Jesus Maria (1628).


Devido a devastação dos bandeirantes, os índios fugiram para o sul onde os padres Jesuítas iniciaram a fundação de outras reduções na região de Itatim (hoje Mato Grosso do Sul), são elas: Anjos (1631), São José (1631), São Benito (1632), Santos Apóstolos Pedro e Paulo (1633) e Encarnação (1633).
Persistindo os ataques dos bandeirantes, os jesuítas migraram para a região de Missiomes e Corrientes (hoje território da Argentina). Ali à margem direita do rio Uruguai, fundaram: Santo Inácio Guaçu (1610), Itapuã  (1615), Conceição (1619), Japeju (1627) e São Xavier (1621).
No Rio Grande do Sul (região do Tape), surgiram 18 reduções que não se estruturaram devido a não aceitação da nova cultura imposta e pela invasão dos bandeirantes paulistas.
A primeira redução do segundo ciclo missioneiro foi São Francisco de São Borja, por isso afirmar-se que São Borja é a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul (1682), em seguida São Nicolau (1687), São Luiz Gonzaga (1687), São Miguel Arcanjo (1687), São João Batista (1697), Santo Ângelo Custódio (1706); estes são chamados os Sete Povos das Missões, que hoje integram o território do Rio Grande do Sul.
Essas Reduções permanecem por mais ou menos um século e meio, entre fundação e reassentamento, tornando-se independentes e auto-suficientes. Sua decadência se deu, entre outros fatores pelo Tratado de Madri 


Em pé permanece, além dos resquícios de pedra, a lição de cooperativismo e adaptação deixada pelos índios Guarani que, apesar de terem sido massacrados pela Guerra Guaranítica, nos deixam uma lição de vida e luta, provando a sua condição de dono da terra.
Vencidos, espoliados e despojados de suas terras. Os guaranis foram reduzidos a pequenos grupos errantes que atualmente sobrevivem da confecção e venda de artesanato. Alguns estão em reservas, onde lutam para manter suas tradições e pela manutenção da posse das terras e a preservação da natureza.
No período das disputas pelo território das Missões, que a partir de 1801, foi conquistado para o Brasil, as reduções foram saqueadas inúmeras vezes, e a partir de 1825, com a chegada dos imigrantes, grande parte do material foi reutilizado em construções públicas e privadas, acelerando o processo de destruição das antigas edificações. 


Mapa: Acervo pessoal de J. C. Cecilio
Texto: (trecho do livro História do Rio Grande do Sul em suas origens missioneiras, de Teresa Neumann de Sousa Christensen, Ijuí, RS, 2001)  

Viagem ao passado do Norte do Paraná...

Acima, o anúncio da VASP publicado em 1956 no jornal paulista "A Gazeta".

Abaixo:  Bilhete aéreo original da VASP que adquiri recentemente - Aeronave Scandia.

Emitido em 20 de Abril de 1962 (origem MGF / destino SAO).

Fonte:  Jornal A Gazeta (1956)

Bilhete VASP - acervo pessoal de J. C. Cecilio

Cine Aspen

Ano 2000 -  Chega a era dos cinemas em Shopping Center.  Acima, o caderno Diversão de "O Diário" de Maringá. A inauguração do Cine Aspen. Daí pra frente estava decretada a morte das salas de cinema de rua na Cidade Canção. 


Fonte: "O Diário do Norte do Paraná" (edição de domingo, 30 de janeiro de 2000).
Acervo pessoal de J. C. Cecilio

Cine Plaza / Cine Teatro Plaza

Cine Plaza - O cinema mais requintado que Maringá já teve. Inaugurado na década de 1970, teve duração permanente como sala de cinema até 1990, quando a Prefeitura o adquiriu e transformou em Cine Teatro Plaza, mas, que desde então foi sub-utilizado, uma pena!  Gostava muito de ver os filmes europeus em horários da tarde, matinés das 14h30 onde ficava praticamente exclusivo, ainda mais numa segunda-feira quando não tinha aulas ou enforcava umas.  Alguns filmes marcantes e outros que tenho registro.

"Inferno na Torre",  veja a matéria aqui já postada.  Clique nos links para assistir.

Abaixo, anúncio de "O Cigano Solitário" (Le Gitan, 1974) com Alain Delon, Annie Girardot, Paul Meurisse, Marcel Bozzuffi, Bernard Giraudeau, Renato Salvatori, Maurice Barrier, Nicolas Vogel. Direção de Jose Giovanni. Produção Franco-italiana.
Também, "O Expresso de Chicago" (Silver Streak, 1976)  com Gene Wilder, Jill Clayburgh, Richard Pryor, Patrick McGoohan, Ned Beatty, Clifton James.  Direção: Arthur Hiller. Estúdios Frank Yablans Presentation. EUA

Mais um menos conhecido com a Jacqueline Bisset (uau!) - o suspense inglês "Sombras na Escada" (The Spiral Staircase, 1975) refilmagem de "Silêncio nas Trevas" de 1946.  Com Jacqueline Bisset e Christopher Plummer. Direção de Peter Collinson. Estúdios: Raven Films - Inglaterra

Aqui, outro "cinema catástrofe" da época: "Aeroporto 77" (Airport 77, 1977)  com Jack Lemon, Lee Grant,  Brenda Vaccaro, Joseph Cotten e demais. Direção de Jerry Jameson. Universal Pictures. EUA.

Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico - PMM  /  Blog do Rigon 

e "O Diário do Norte do Paraná"  (recortes) - acervo pessoal de J. C. Cecilio

Cine Peduti

O Cine Peduti (Empresa Teatral Peduti, de Botucatu, SP, com salas de cinema em vários estados do Brasil) adquiriu o Cine Ouro Preto em deados da década de 1970 e que durou até meados da década de 1980.
Clique nos links para assistir.
Abaixo, alguns grandes sucessos exibidos nesta ótima sala:  "Dona Flor e Seus Dois Maridos" de 1976 com Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça. Direção de Bruno Barreto.

Outro grande sucesso do cinema mundial:  "E.T. - O Extraterrestre"  (E.T.: The  Extra-Terrestrial, 1982) - dirigido por Steve Spielberg.  Estúdios Universal / Amblin Entertainment.  EUA.

Mais um grande e premiado filme:  "Rede de Intrigas" (Network, 1976) ganhador de 4 Oscar.

com Faye Dunaway, William Holden, Peter Finch, Robert Duvall entre outros. Direção de Sidney Lumet.  Produzido pela MGM / United Artist. EUA. 

Fonte:  Recortes de "O Diário do Norte do Paraná" - agosto de 1977. 

Acervo pessoal de J. C. Cecilio

Cine / Cinerama Ouro Preto

Cine ou Cinerama Ouro Preto, substituiu, com algumas reformas o mesmo prédio do antigo Cine Paraná, e que funcionou por quase toda a década  de 1970. Não encontrei uma imagem do prédio em meus arquivos, mas tenho como testemunha histórica, um recorte do jornal maringaense (já extinto) Folha do Norte do Paraná de 18 de Julho de 1973 onde traz a programação dos cinemas da cidade.
Abaixo, poster e Lobbycard de um grande sucesso de Hollywood:  "O Poderoso Chefão" (The Godfather, 1972) com Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Richard S. Castellano, Robert Duvall, Diane Keaton e outros.  Direção de Francis Ford Coppola. Produção da Paramount. Música inesquecível de Nino Rota. Baseado no livro de Mário Puzo.
Houve em seguida, mais duas obras da saga dos mafiosos: O Poderoso Chefão II" (1974) e o Poderoso Chefão III (1990) que completaram a famosa trilogia.
Clique no links para assistir a um trecho do filme.

Fonte:  Acervo pessoal de J. C. Cecilio

Cine Paraná

Cine Paraná - juntamente com o Cine Maringá fazia parte da Empresa Cinematográfica de Maringá Ltda. (Funcionou durante toda a década de 1960 neste local, Av Brasil, próximo à Praça Rocha Pombo).
Abaixo, frente de um folheto da programação semanal das duas casas. Curioso também ver os anúncios comerciais inseridos neste folheto: Dr. Duque Estrada (Jorge Ferreira) - Advogado (autor do histórico livro Terra Crua), Dra Julieta de Souza (Médica), Ótica Avenida e Loja A Musical. Impresso em julho de 1960.

Abaixo uma vista aérea região (década de 1960), em destaque o grande prédio do Cine Paraná.

Fonte: 

Imagens: Gerência de Patrimônio Histórico - PMM

Cine Horizonte - Av. Riachuelo

Cine Horizonte, agora em novas instalações de alvenaria  na Av Riachuelo. Inaugurado em 1966.
O cinema da Vila Operária exibia filmes populares e ao menor custo da cidade.
Nas matinês estava sempre lotado pela garotada. Os filmes de ação e aventura eram os mais exibidos.
Havia sempre, antes das sessões, um verdadeiro mercado de trocas de gibis pela molecada.
Filmes de Tarzan, Mazzaropi, "faroestes espaguetes", pornochanchadas e filmes bíblicos eram os maiores sucessos deste cinema bem popular e mas muito simpático e aconchegante.
Ouça aqui a famosa trilha sonora do Horizonte, a música "Mourir ou vivre" executada por Paul Mauriat (1966).
Abaixo, alguns filmes que marcaram época nesta sala:
"Marcelino, Pão e Vinho" (Marcelino.pan.y.vino, 1955) - com Pablito Calvo, Rafael Rivelles, Antonio Vico, Juan Calvo, Jose Marco Davo, Joaquin Roa, Fernando Rey,Carmen Carbonell, Adriano Dominguez, Jose Nieto, Juan Jose Menendez. Direção de Ladislao Vajda. Produção da Espanha e Itália.
"Ringo, O Cavaleiro Solitário" (Ringo, il cavaliere solitario , 1969) - com: Peter Martell, Dianik, Mara Cruz, Piero Lulli, Armando Calvo, Frank Braña, Direção:Rafael Romero Marchent. Musica: Manuel Parada, Francesco De Masi Produção: Itália/Espanha.
"A Banda das Velhas Virgens", 1979 - com Amácio MAZZAROPI, Geni Prado, Renato Restier, André Luiz e Heloisa Raso. Direção e produção de Amácio MAZZAROPI - PAM Filmes. Brasil.
Clique nos links para assistir aos vídeos.

Fonte: 
Foto: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá.

Cartazes: Acervo pessoal de J. C. Cecilio