"eu defenderei até a morte o novo por causa do antigo e até a vida o antigo por causa do novo.
O antigo que já foi novo é tão novo como o mais novo."
Augusto de Campos (Verso, reverso, controverso)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Memória: A ferrovia no norte do Paraná

Acima, a capa da revista mensal CORREIO DOS FERROVIÁRIOS de junho de 1966 (que circulou de 1933 até 1973) uma publicação da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.) e da RVPSC (Rede de Viação Paraná-Santa Catarina). Em seu conteúdo, encontramos muitos artigos interessantes e belas imagens do universo ferroviário daqueles tempos.
 O ferroviário era uma profissão de muito respeito e dedicação. Havia uma união invejável daqueles bravos profissionais.
Congressos e simpósios eram frequentes pois era a tecnologia vigente e utilizada para o transporte da produção e de passageiros naquela época onde a indústria automobilística nacional pesada, ainda estava nascendo. Neste encontro, o representante de Maringá foi JOÃO ANTÔNIO CALVO.
 
Acima, em 4 de julho de 1966, o Cel. Brasílio Marques dos Santos Sobrinho transmite o cargo de Diretor Superintendente da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina ao Eng.° Euro Brandão, depois de dois anos à frente. Brasílio destaca em sua gestão, a obra no norte/noroeste paranaense, que em 19 de dezembro de 1965 inaugura a chegada da linha até Dr. Camargo, o reinício do avançamento da linha de Água Boa, rumo à Cianorte, Umuarama, Cruzeiro do Oeste e Guaíra.
Em outra reportagem, traz fotos da inauguração da estação de "Platina", em 1927, cidade que depois passou a ser chamada de Santo Antônio da Platina. (Acredita-se que sua denominação teve origem nas pesquisas de geólogos que atestavam a existência de jazidas de platina na localidade e no nome do santo padroeiro).
Abaixo, o registro do cotidiano da cidade na década de 1960.
Fonte:   Revista Correio dos Ferroviários (junho de 1966) - Fundador: Antônio Dantas.
             (Acervo pessoal de J.C. Cecilio)

Um comentário:

  1. Para Cianorte, inclusive, onde parou em 1972. A linha nunca chegou a Guaíra, que era a promessa: ligar o Paraguai ao porto de Santos.

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